Reportagens de Nossa sobre o amor por padarias vencem prêmio de jornalismo

Quem não adora uma padaria? A paixão que os paulistanos têm pelas padocas foi o mote das duas reportagens de Nossa premiadas nesta terça-feira (28) na 14ª edição do Prêmio Jornalismo de Panificação e Confeitaria, promovido pelo Sampapão, entidade que representa o segmento em São Paulo.

O canal de lifestyle do UOL foi o grande campeão na categoria Internet com a conquista do primeiro e do segundo lugar entre as melhores reportagens publicadas em meios digitais.

Na matéria vencedora, “O que amo na padaria”, de autoria da repórter Gabrielli Menezes, Ana Paula Padrão, Carolina Ferraz, Supla e mais apresentadores e influenciadores de gastronomia contam por que o coração bate mais forte nas padarias de São Paulo.

“Mesmo não sendo paulistana de origem, sou do ‘team padoca’. Adotei a cidade e o hábito. Comecei a frequentar de madrugada”, contou Ana Paula Padrão à reportagem.

A apresentadora e cozinheira Palmirinha também revelou sua paixão: “Comida de padaria parece que é uma extensão da nossa casa. Eu adoro, por exemplo, tomar café com leite com pão francês bem moreninho na chapa. Fica daqui, ó!”.

Tradição de gerações

Na reportagem que ganhou o segundo lugar no prêmio da Sampapão, a repórter Flávia G. Pinho e os fotógrafos Fernando Moraes, Newton Santos e Keiny Andrade mergulharam na história das padarias desde a época que eram lojinhas pequenas, acanhadas, com um único balcão e o forno ao fundo, lá no início do século 19.

Na matéria “Padoca de Família”, Flávia usa como fio condutor a história de três estabelecimentos de São Paulo que passaram de pai para filho.

As perfiladas foram as centenárias São Domingos (inaugurada em 1913) e Basilicata (de 1914), e a tradicionalíssima Santa Marcelina, que começou com Antônio Guilherme de Brito, imigrante português que, até hoje, aos 84 anos, bate ponto nas padarias — sim, o pequeno negócio original virou uma rede.

“É ele que controla a produção e conversa com a clientela. Como não dirige mais, eu ou meu irmão passamos na casa dele às 5h15 da manhã para buscá-lo”.

Guilherme, filho de Antônio, que herdou do pai o gosto pelo negócio.

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